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Arutema promove diálogo sobre DST/Aids

In Comunidade Tradicional de Terreiros on Janeiro 30, 2014 at 8:11 pm
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Foto: Hamilton Freitas

Arutema promove diálogo sobre DST/Aids

Representantes da Arutema falaram sobre o evento que ocorre nesta sexta-feira

Associação Rio-grandina de Umbandas e Terreiros de Matriz Africana (Arutema) irá realizar nesta sexta (31), a partir das 19h, no anfiteatro do HU, o Diálogo DST/Aids nos terreiros.  O evento é direcionado para sacerdotes, dirigentes caciques e adeptos das religiões de matriz africana e umbanda, e contará com a presença da secretária Estadual de Saúde, Sandra Fagundes.
De acordo com o presidente do conselho deliberativo da Arutema, Fernando Tubino Vianna, com a realização do evento a associação busca trazer informações sobre DST/Aids numa linguagem mais acessível aos povos de terreiros. “A yalorixá Carmem de Oxalá, que está vindo de Assobecaty de Guaíba, é psicóloga e faz parte da Rede Estadual que debate esses temas. Ela tem uma linguagem direcionada a esse público”, explicou Vianna.
O secretário da Associação, Alexandre Oliveira, lembrou que nesse primeiro ano de atuação da Arutema, foram realizadas ações e eventos buscando sempre trazer mais esclarecimentos aos povos dos terreiros. “Com  apoio de nossos parceiros, buscamos levar mais informações, para que cada vez mais pessoas ser tornem multiplicadoras desses saberes”, salientou Oliveira.
O Diálogo DST/Aids iniciará às 19h e contará, além da palestra da yalorixá Carmem de Oxalá, com a palestra do babalorixá Nei d´Ogum e da equipe da coordenação de prevenção DST/Aids do Rio Grande. Mais informações na fanpage no Facebook da Arutema

Por Eduarda Toralles
eduarda@jornalagora.com.b

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1°Dialogo AIDS/DST nos TERREIROS–ARUTEMA E ASSOBECATY na cidade Rio Grande

In Comunidade Tradicional de Terreiros on Janeiro 29, 2014 at 10:41 pm

 

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Mãe Carmen de Oxalá Será Uma das Palestrantes do 1°Dialogo AIDS/DST nos TERREIROS–ARUTEMA E ASSOBECATY na cidade Rio Grande

In Comunidade Tradicional de Terreiros on Janeiro 29, 2014 at 10:41 pm

 

 

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Arutema e Assobecaty convidam

In Comunidade Tradicional de Terreiros on Janeiro 27, 2014 at 9:36 pm
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21 DE JANEIRO – DIA NACIONAL DE COMBATE À INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

In Comunidade Tradicional de Terreiros on Janeiro 21, 2014 at 1:56 am

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Um dia não tinhamos voz e hoje, por conta de politicos do gabarito da deputada Leci Brandão podemos por a cara na rua com orgulho de sermos candomblesistas. Asé meus irmãos.

21 DE JANEIRO - DIA NACIONAL DE COMBATE À INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

Hoje, 21 de janeiro, é o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. Atualmente, em nosso país, o segmento religioso que mais sofre com essa intolerância é, sem sobra de dúvidas, o das religiões de matriz africana. 

Os ataques vêm de várias formas. Sejam eles devidos ao tratamento desigual que o Estado dispensa a essas religiões ou pela omissão dos órgãos públicos diante do desrespeito com que essas tradições são tratadas. 

Esperamos que esta data seja de reflexão, mas também de ação no sentido de alcançarmos essa cultura de paz que promova o respeito às diferenças, sejam elas étnicas, culturais ou religiosas. 

Axé!

Hoje, 21 de janeiro, é o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. Atualmente, em nosso país, o segmento religioso que mais sofre com essa intolerância é, sem sobra de dúvidas, o das religiões de matriz africana. Os ataques vêm de várias formas. Sejam eles devidos ao tratamento desigual que o Estado dispensa a essas religiões ou pela omissão dos órgãos públicos diante do desrespeito com que essas tradições são tratadas. Esperamos que esta data seja de reflexão, mas também de ação no sentido de alcançarmos essa cultura de paz que promova o respeito às diferenças, sejam elas étnicas, culturais ou religiosas. Axé!

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21 DE JANEIRO – DIA NACIONAL DE COMBATE À INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

In Comunidade Tradicional de Terreiros on Janeiro 21, 2014 at 1:56 am

Um dia não tinhamos voz e hoje, por conta de politicos do gabarito da deputada Leci Brandão podemos por a cara na rua com orgulho de sermos candomblesistas. Asé meus irmãos.

21 DE JANEIRO - DIA NACIONAL DE COMBATE À INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

Hoje, 21 de janeiro, é o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. Atualmente, em nosso país, o segmento religioso que mais sofre com essa intolerância é, sem sobra de dúvidas, o das religiões de matriz africana. 

Os ataques vêm de várias formas. Sejam eles devidos ao tratamento desigual que o Estado dispensa a essas religiões ou pela omissão dos órgãos públicos diante do desrespeito com que essas tradições são tratadas. 

Esperamos que esta data seja de reflexão, mas também de ação no sentido de alcançarmos essa cultura de paz que promova o respeito às diferenças, sejam elas étnicas, culturais ou religiosas. 

Axé!

Hoje, 21 de janeiro, é o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. Atualmente, em nosso país, o segmento religioso que mais sofre com essa intolerância é, sem sobra de dúvidas, o das religiões de matriz africana. Os ataques vêm de várias formas. Sejam eles devidos ao tratamento desigual que o Estado dispensa a essas religiões ou pela omissão dos órgãos públicos diante do desrespeito com que essas tradições são tratadas. Esperamos que esta data seja de reflexão, mas também de ação no sentido de alcançarmos essa cultura de paz que promova o respeito às diferenças, sejam elas étnicas, culturais ou religiosas. Axé!

A ministra Luiza Bairros é chamada de anta: o tratamento dispensado à face negra e feminina da política

In Comunidade Tradicional de Terreiros on Janeiro 18, 2014 at 12:43 am
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por  •  @blognegras• em 17 jan, 2014 •  3


Jornal Metro, 17/1, coluna de Cláudio Humberto. Edição de Brasília, página 04Jornal Metro, 17/1, coluna de Cláudio Humberto. Edição de Brasília, página 04. Imagem: Priscilla Brito.

Cécile Kyenge, Christiane Taubira e agora Luiza Bairros. Ministras de estado atacadas em sua humanidade pela comunhão estreita entre o racismo, o sexismo e a sensação de impunidade. Mulheres que se recusaram a permanecer no lugar que lhes é destinado pela branquitude abjeta que, atônita, reage por meio de xingamentos. A primeira e a segunda foram chamadas de macacas. Por aqui o xingamento foi outro, dessa vez somos comparadas a uma anta porque a ministra expressou a opinião de que os jovens do rolezinho também são vítimas de racismo.

O sujeito da agressão é Cláudio Humberto, colunista do Jornal Metro, que se sentiu confortável o bastante para chamar uma ministra de estado de anta ao mesmo tempo que defende a tese de que não existiriam brancos no país. O que está subjacente a essa mensagem é a de que se não existem brancos, não é possível existir racismo. Obviamente o tiro saiu pela culatra pois a publicação do texto em si e o xingamento são expressões de uma branquitude acrítica e despreparada para lidar com as questões raciais e que ainda se fia na impunidade para expressar suas contradições e excrecências.

É assim que o tratamento desigual dispensado a negras e negros funciona, à vontade e à luz do dia e da escrita. É por isso que trabalhamos para que ele seja denunciado e portanto combatido. Nós, um coletivo de mulheres negras de pena e teclado, repudiamos o tratamento dispensado à face negra e feminina da política. Toda vez que uma de nós chega ao poder, chegamos todas. Toda vez que uma de nós é atacada e desumanizada, somos todas. Não iremos nos calar diante desse impropério que expõe ainda mais o fato de o racismo ser uma questão estrutural de nossa sociedade, ainda afeita a comportamentos escravocratas.

O respeito à liberdade de pensamento e a imunidade de crítica não devem ser usados para defender a ideia de que o racismo é apenas uma opinião. A herança racista de um país que se diz democrático está posta, nós a sentimos na pele todos os dias quando não acessamos a universidade, quando recebemos tratamento conveniente em função do racismo institucional e quando fazemos sua denúncia, assim como o fez a ministra Luíza Bairros. Estamos falando de uma realidade muito palpável, inclusive estatisticamente.

Assim, acreditamos que o autor da fala e os jornais que publicaram e republicaram o texto devem ser devidamente responsabilizados pela declaração, se não judicialmente, que sejam rechaçados publicamente. Independente da tipificação legal de crime, ética e moralmente, comete-se um delito ao desqualificar a fala de uma chefe de estado a partir da percepção de uma suposta e erroneamente presumida incapacidade apenas pelo fato de ser mulher e negra. Será que o articulista teria chamado de “anta” um político homem e branco que tivesse a mesma opinião?

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Casa de Oxumarê festeja tombamento pelo Iphan e ganha placa comemorativa.

In Comunidade Tradicional de Terreiros on Janeiro 17, 2014 at 12:02 am
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Casa de Oxumarê festeja tombamento pelo Iphan e ganha placa comemorativa. 

Com 180 anos de existência, o terreiro de candomblé Ilê Axé Oxumarê, localizado no bairro da Federação, em Salvador, ganhou nesta quarta-feira (15) a placa comemorativa do reconhecimento do espaço como patrimônio do Brasil. Um dos mais antigos centros de culto afro-brasileiro, ele foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em novembro de 2013.
A cerimônia teve a presença de religiosos e autoridades baianas e nacionais e filhos e filhas-de-santo da casa. Prestigiaram o momento, comemorado com muito axé, o governador Jaques Wagner; a primeira-dama do Estado, Fátima Mendonça; a ministra da Cultura, Marta Suplicy; a ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros; o secretário estadual de Promoção da Igualdade Racial, Elias Sampaio; dentre outras autoridades e convidados.
Para o governador, é difícil mensurar a importância do tombamento de um terreiro como o Casa de Oxumarê, que reúne pessoas dedicadas à manutenção da religião e da cultura africana, promovendo dentro da Casa e fora dela a igualdade racial, a diversidade religiosa e a paz como instrumentos para uma sociedade pacífica e harmoniosa. “E agora este terreiro tem este reconhecimento do Iphan e do Ministério da Cultura, que tornam esta casa um patrimônio histórico do Brasil. Para a Bahia é algo grandioso”.
O babalorixá do Ilê Axé Oxumaré, Silvanilton Encarnação da Mata, o Baba Pecê, afirma que o tombamento é um reconhecimento nacional de um esforço cotidiano do terreiro e dos seus frequentadores para quebrar preconceitos e disseminar o respeito entre as religiões. Ressaltou, no entanto, que é mais uma etapa vencida de uma luta que está longe de terminar. “Batalhamos dez anos para que tivessemos esse reconhecimento. Somos, assim como muitos outros terreiros, um espaço  que tem o objetivo de acolher a todos, de ajudar, de incentivar e dar acalento. Nosso cotidiano, nosso dia-a-dia é a continuação da resistência do povo negro, do povo que teve papel fundamental na civilização de nosso país. Dentro dessa casa, todos os dias discutimos como combater o racismo, como  preservar a cultura afro-brasileira.E fazemos isso por amor ao próximo. A nossa luta, na verdade, está recomeçando”.
Babá Pecê espera que o tombamento incentive o Iphan a tornar patrimônio nacional outros espaços religiosos, que ao longo dos anos exercem atividades e ações que coloaboram com a promoção da igualdade racial, da união e da fraternidade.
O secretário Elias Sampaio lembrou que  esta é uma demonstração de que o governo federal, em parceria com o governo estadual, sempre teve conhecimento da importância dos terreiros de candomblé na construção de uma sociedade sem desigualdade racial e sem intolerância religiosa. “O tombamento é um reflexo do esforço que temos pela garantia de direitos  e pela valorização da cultura afro-brasileira, cujo papel civilizatório no nosso país foi fundamental. Muito além da religião, são espaços que desenvolvem ações sociais visando promover a igualdade”, afirmou.
Baba Pecé destaca, por exemplo, o compromisso social como slogan e afirma que todos na casa estão cientes dos seus papéis político-social. Todo ano são realizadas diversas atividades como oficinas, debates e diálogos sobre  temas referentes ao promoção da igualdade racial, valorizaçao da cultura afro-brasileira e ensino da História da Àfrica para crianças. Em 2013, por exemplo, ocorreu no Ilê Axé Oxumaré uma roda de diálogos sobre o planejamento da cidade e a conjuntura econômica do país. Os debates fizeram parte do Curso Participação Cidadã e Controle Social, organizado pelo Movimento Vozes de Salvador e a Rede de Profissionais Solidários pela Cidadania.
De acordo com Babá Pecê todos precisam ficar atentos sobre o que acontece na sua cidade e por isso aconcedeu autorização para que os debates ocorressem no espaço. “Babá Pecê é um sacerdote que tem uma visão macro. Ele traz para o candomblé discussões que são contemporâneas porque valoriza o conhecimento como instrumento de mudança”, declarou Ordep Serra, em um dos ciclos ocorridos.
A ministra Marta Suplicy disse que o tombamento é um processo complexo. “Este terreiro é algo que vai além da religião, faz parte da história do Brasil, é um lugar de resistência da cultura afrobrasileira”. O Ylê Axé Oxumarê é um dos sete terreiros já tombados no Brasil, dos quais seis estão na Bahia – Casa Branca, Ilê Axé Opô Afonjá, Gantois, Alaketu e Bate-folha – e um em São Luís do Maranhão, o Casa das Minas Jejê.
oxumare alegriaAdeptos do candomblé, filhas e filhos-de-santo do Oxumarê festejam o tombamento do terreiro que existe há mais de 180 anos
Legado ancestral
O Ilé Òsùmàrè Aràká Àse Ògòdó, conhecido como Casa de Òsùmàrè, foi fundado há 180 anos e há 110 está localizado na Federação, sendo um dos mais antigos e tradicionais terreiros de candomblé da Bahia. Ao longo de sua história, contribuiu de modo significativo para preservar e difundir a cultura africana no Brasil.
Guardiã e detentora de tradição milenar, a casa perpetua o legado ancestral do culto aos Òrìsà, lançando as sementes do que hoje representa o candomblé para o país e o mundo. Faz parte do panteão das casas matrizes responsáveis pela construção da religiosidade afro-brasileira.
A história da Casa de Òsùmàrè remete à formação do candomblé no Brasil. Sua origem remonta ao início do século 19 e foi marcada pela luta e resistência de africanos escravizados que, obrigados a abandonarem suas terras e laços familiares, não renunciaram a sua cultura e fé.
Em 15 de abril de 2002, a Fundação Cultural Palmares reconheceu a Casa de Òsùmàrè como território cultural afro-brasileiro, atestando sua permanente contribuição pela preservação da história dos povos africanos no Brasil. Dois anos depois, em 15 de dezembro de 2004, foi registrado em livro de tombo do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) como patrimônio material e imaterial do Estado.

Fonte: http://www.portalafricas.com.br/casa-de-oxumare-festeja-tombamento-pelo-iphan-e-ganha-placa-comemorativa/#.UtgOKNKwJSQ

 

Casa de Oxumarê festeja tombamento pelo Iphan e ganha placa comemorativa. Com 180 anos de existência, o terreiro de candomblé Ilê Axé Oxumarê, localizado no bairro da Federação, em Salvador, ganhou nesta quarta-feira (15) a placa comemorativa do reconhecimento do espaço como patrimônio do Brasil. Um dos mais antigos centros de culto afro-brasileiro, ele foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em novembro de 2013. A cerimônia teve a presença de religiosos e autoridades baianas e nacionais e filhos e filhas-de-santo da casa. Prestigiaram o momento, comemorado com muito axé, o governador Jaques Wagner; a primeira-dama do Estado, Fátima Mendonça; a ministra da Cultura, Marta Suplicy; a ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros; o secretário estadual de Promoção da Igualdade Racial, Elias Sampaio; dentre outras autoridades e convidados. Para o governador, é difícil mensurar a importância do tombamento de um terreiro como o Casa de Oxumarê, que reúne pessoas dedicadas à manutenção da religião e da cultura africana, promovendo dentro da Casa e fora dela a igualdade racial, a diversidade religiosa e a paz como instrumentos para uma sociedade pacífica e harmoniosa. “E agora este terreiro tem este reconhecimento do Iphan e do Ministério da Cultura, que tornam esta casa um patrimônio histórico do Brasil. Para a Bahia é algo grandioso”. O babalorixá do Ilê Axé Oxumaré, Silvanilton Encarnação da Mata, o Baba Pecê, afirma que o tombamento é um reconhecimento nacional de um esforço cotidiano do terreiro e dos seus frequentadores para quebrar preconceitos e disseminar o respeito entre as religiões. Ressaltou, no entanto, que é mais uma etapa vencida de uma luta que está longe de terminar. “Batalhamos dez anos para que tivessemos esse reconhecimento. Somos, assim como muitos outros terreiros, um espaço que tem o objetivo de acolher a todos, de ajudar, de incentivar e dar acalento. Nosso cotidiano, nosso dia-a-dia é a continuação da resistência do povo negro, do povo que teve papel fundamental na civilização de nosso país. Dentro dessa casa, todos os dias discutimos como combater o racismo, como preservar a cultura afro-brasileira.E fazemos isso por amor ao próximo. A nossa luta, na verdade, está recomeçando”. Babá Pecê espera que o tombamento incentive o Iphan a tornar patrimônio nacional outros espaços religiosos, que ao longo dos anos exercem atividades e ações que coloaboram com a promoção da igualdade racial, da união e da fraternidade. O secretário Elias Sampaio lembrou que esta é uma demonstração de que o governo federal, em parceria com o governo estadual, sempre teve conhecimento da importância dos terreiros de candomblé na construção de uma sociedade sem desigualdade racial e sem intolerância religiosa. “O tombamento é um reflexo do esforço que temos pela garantia de direitos e pela valorização da cultura afro-brasileira, cujo papel civilizatório no nosso país foi fundamental. Muito além da religião, são espaços que desenvolvem ações sociais visando promover a igualdade”, afirmou. Baba Pecé destaca, por exemplo, o compromisso social como slogan e afirma que todos na casa estão cientes dos seus papéis político-social. Todo ano são realizadas diversas atividades como oficinas, debates e diálogos sobre temas referentes ao promoção da igualdade racial, valorizaçao da cultura afro-brasileira e ensino da História da Àfrica para crianças. Em 2013, por exemplo, ocorreu no Ilê Axé Oxumaré uma roda de diálogos sobre o planejamento da cidade e a conjuntura econômica do país. Os debates fizeram parte do Curso Participação Cidadã e Controle Social, organizado pelo Movimento Vozes de Salvador e a Rede de Profissionais Solidários pela Cidadania. De acordo com Babá Pecê todos precisam ficar atentos sobre o que acontece na sua cidade e por isso aconcedeu autorização para que os debates ocorressem no espaço. “Babá Pecê é um sacerdote que tem uma visão macro. Ele traz para o candomblé discussões que são contemporâneas porque valoriza o conhecimento como instrumento de mudança”, declarou Ordep Serra, em um dos ciclos ocorridos. A ministra Marta Suplicy disse que o tombamento é um processo complexo. “Este terreiro é algo que vai além da religião, faz parte da história do Brasil, é um lugar de resistência da cultura afrobrasileira”. O Ylê Axé Oxumarê é um dos sete terreiros já tombados no Brasil, dos quais seis estão na Bahia – Casa Branca, Ilê Axé Opô Afonjá, Gantois, Alaketu e Bate-folha – e um em São Luís do Maranhão, o Casa das Minas Jejê. oxumare alegriaAdeptos do candomblé, filhas e filhos-de-santo do Oxumarê festejam o tombamento do terreiro que existe há mais de 180 anos Legado ancestral O Ilé Òsùmàrè Aràká Àse Ògòdó, conhecido como Casa de Òsùmàrè, foi fundado há 180 anos e há 110 está localizado na Federação, sendo um dos mais antigos e tradicionais terreiros de candomblé da Bahia. Ao longo de sua história, contribuiu de modo significativo para preservar e difundir a cultura africana no Brasil. Guardiã e detentora de tradição milenar, a casa perpetua o legado ancestral do culto aos Òrìsà, lançando as sementes do que hoje representa o candomblé para o país e o mundo. Faz parte do panteão das casas matrizes responsáveis pela construção da religiosidade afro-brasileira. A história da Casa de Òsùmàrè remete à formação do candomblé no Brasil. Sua origem remonta ao início do século 19 e foi marcada pela luta e resistência de africanos escravizados que, obrigados a abandonarem suas terras e laços familiares, não renunciaram a sua cultura e fé. Em 15 de abril de 2002, a Fundação Cultural Palmares reconheceu a Casa de Òsùmàrè como território cultural afro-brasileiro, atestando sua permanente contribuição pela preservação da história dos povos africanos no Brasil. Dois anos depois, em 15 de dezembro de 2004, foi registrado em livro de tombo do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) como patrimônio material e imaterial do Estado. Fonte: http://www.portalafricas.com.br/casa-de-oxumare-festeja-tombamento-pelo-iphan-e-ganha-placa-comemorativa/#.UtgOKNKwJSQ

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Festa do Senhor do Bonfim ganha título de Patrimônio Imaterial Nacional

In Comunidade Tradicional de Terreiros on Janeiro 16, 2014 at 12:08 am
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A Festa de Nosso Senhor do Bonfim, que ocorre em Salvador desde 1745, se torna hoje (15) Patrimônio Imaterial Nacional. O título será entregue pela ministra da Cultura, Marta Suplicy, e pela presidenta do Instituto Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Jurema Machado, ao governador da Bahia, Jaques Wagner, ao prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, ao arcebispo dom Murilo Krieger, ao superintendente do Iphan-BA, Carlos Amorim, e ao juiz da secular Irmandade de Nosso Senhor do Bonfim e Nossa Senhora da Guia, Arthur Napoleão.

O registro da festa como patrimônio cultural brasileiro foi aprovado em 5 de junho do ano passado pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural.

A celebração é considerada uma das mais simbólicas no estado e articula duas matrizes religiosas distintas – a católica e a afro-brasileira. Os rituais começam com um cortejo – que sai da Igreja da Conceição da Praia, no bairro do Comércio – e seguem até a Basílica Santuário Senhor Bom Jesus do Bonfim, na Colina Sagrada, península de Itapagipe, onde é feita a lavagem das escadarias.

“Mais que uma grande manifestação religiosa da Bahia, a celebração é uma referência cultural importante na afirmação da cultura baiana, além de representar um momento significativo de visibilidade para os diversos grupos sociais”, informou o Iphan.

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Festa de Iemanjá ameaçada de não acontecer em Pelotas

In Comunidade Tradicional de Terreiros on Janeiro 15, 2014 at 9:58 pm
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Fonte: Diário da Manhã

A festa de Iemanjá, que há mais de 50 anos é realizada no Balneário dos Prazeres, com homenagens a mais tradicional orixá da Umbanda, está ameaçada de não acontecer. É que a secretária interina de Qualidade Ambiental, Bruna Alves,  decidiu que, este ano, os trabalhos dos templos religiosos estão proibidos. A notícia caiu como uma bomba sobre a Federação Sul Rio-grandense de Umbanda e Cultos Afro-brasileiros. “Sem as manifestações religiosas não tem festa”, afirma Joab Bohns, presidente da entidade.

Prefeitura veta acampamentos e Câmara chama comunidade para debater impasse

Prefeitura veta acampamentos e Câmara chama comunidade para debater impasse

O impasse levou os vereadores Ademar Ornel (DEM), Marcos Ferreira (PT), Ricardo Santos (PDT) e Rafael Amaral (PP) a propor uma audiência pública com a presença da Federação, dos templos religiosos e da população em geral, bem como de representantes da Prefeitura, para buscar uma solução.

“Esta é uma das mais importantes festas do sincretismo religioso brasileiro e conta com participação expressiva da população pelotense e da Zona Sul”, afirma o presidente do Legislativo, Ademar Ornel. Além disso, explica, o evento faz parte do calendário oficial da Federação e do município de Pelotas, pois, embora o projeto de lei do vereador Ricardo Santos tenha sido vetado pelo prefeito, a Câmara de Vereadores derrubou o veto e promulgou a lei.
CONSENSO – Na busca de um consenso para viabilizar a festa, os vereadores se reuniram com o superintendente de manifestações populares, Francisco Rangel, e com a secretária interina da SQA, Bruna Alves. Eles queriam conhecer os investimentos do Executivo para o evento e o que estaria liberado na orla da Lagoa.

“Para nossa surpresa, a secretária interina afirmou que não serão permitidos acampamentos porque danificam as áreas de preservação ambiental e de preservação permanente do balneário”, explicou o vereador Marcos Ferreira, Marcola. “Nós tentamos argumentar que nas barracas os umbandistas fazem os trabalhos espirituais, essenciais para os festejos”.

Já o vereador Ricardo Santos questionou as muitas irregularidades que existem no balneário há décadas, como a construção de casas e garagens nas citadas áreas de preservação ambiental. “Gostaríamos de saber onde anda a fiscalização para impedir que essas irregularidades continuem e multar quem as pratica”, afirmou Santos. Além disso, segundo o parlamentar, o município não tem um projeto que detenha a ação da própria Lagoa dos Patos sobre a mata. “Ano após ano, a Lagoa destrói árvores, sem que o Executivo se preocupe em apresentar um projeto de preservação ambiental permanente para diminuir esta ação da própria natureza”, afirma Ricardo santos.

Na tentativa de buscar um consenso, Marcola propôs que os centros religiosos utilizem o espaço usado pelos veículos na beira da praia. “Se o problema é a mata e a vegetação, tem a alternativa de se interromper o trânsito no local por uma semana”, justifica o vereador.

Mas esse não é o único impasse para a realização do evento. Francisco Rangel, da Secretaria de Cultura, disse que só estão reservados R$ 1.500,00 para ajudar na Festa de Iemanjá. Segundo os vereadores, a Prefeitura tem a obrigação de destinar, no mínimo, R$ 15 mil, pois este é o valor que consta na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e também no Plano Plurianual do município (PPA), que já foram aprovados e devem ser cumpridos.

A audiência pública será realizada sexta-feira, 17 de janeiro, às 19h, na Câmara Municipal.

Com colaboração de Cristiane Muller

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Parceria entre o Conexões Globais, a Sulgás e o Ponto de Cultura Ilê Axé Cultural Assobecaty, Realizam Oficinas de Redes Socias em Guaíba

In Ponto de Cultura Ilê Axé Cultural ASSOBECATY on Janeiro 14, 2014 at 6:36 pm
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Inscrições abertas para Oficina de Redes Sociais em Guaíba

Acontece neste sábado (18) no Ponto de Cultura Ilê Axé, em Guaíba, a Oficina de Redes Sociais e Edição de Imagem e Vídeo. Todos os ativistas sociais e comunicadores da cidade estão convidados a participar. A atividade será realizada das 9h às 12h30min e das 14h às 18h, ministrada pelos jornalistas Jaqueline Bica e Gabriel Galli.

A oficina busca potencializar o uso do Facebook e do Twitter em benefício dos movimentos populares e ações comunitárias. Durante todo o dia, os participantes aprenderão estratégias de divulgação e técnicas de edição de imagem e vídeo utilizando softwares livres. A proposta inclui, ainda, noções de design gráfico.

Para Mãe Carmem, coordenadora do Ilê Axé, a oficina será uma grande oportunidade de aprendizado coletivo. “Temos computadores para receber até 15 pessoas, mas como nosso espaço é grande, quem tem notebook também poderá participar”, explica, acrescentando que o evento “também será um excelente momento para abrirmos as redes sociais para o Ponto de Cultura”.

As incrições são gratuitas e podem ser feitas no próprio local do evento ou pelo e-mail assobecaty@hotmail.com

Para mais informações, ligue: (51) 3055-6655.

Corra, pois as vagas são limitadas!

A iniciativa resulta de uma parceria entre o Conexões Globais, a Sulgás e o Ponto de Cultura Ilê Axé.

Serviço:

O que: Oficina de Redes Sociais e Edição de Imagem e Vídeo

Quando: Sábado (18)

Horário: 9h às 12h30min e das 14h às 18h

Local: Ponto de Cultura Ilê Axé (Rua Wenceslau Fontoura, 226, Jardim Santa Rita, Guaíba (RS)

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ARUTEMA APOIA : Simpósio trata de umbanda, história, religião e cultura

In Comunidade Tradicional de Terreiros on Janeiro 14, 2014 at 1:15 am
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REVISTA CONEXÃO AFRO

Rio grande, terça-feira, 14 de janeiro de 2014, 00:42h

Por: Aline Rodrigues

O Centro Espírita de Umbanda Paz, Amor e Caridade Fé em Xangô e Oxum, realiza neste sábado, 18, o “1º Simpósio Falando de Umbanda, História, Religião e Cultura”. O evento será às 19h, no salão nobre da Prefeitura Municipal do Rio Grande.

De acordo com Cristiano Ávila Acosta, responsável pelo centro espírita, o evento tem o objetivo de mostrar mais da religião. “A ideia é passar mais um pouco da religião e mostrar que não é somente o ritual dentro do terreiro, que existe a cultura da religião. O objetivo não é mudar o ritual e sim agregar conhecimento. Queremos fazer todos os anos e agregar as entidades de umbanda, as de matriz africana e ainda os simpatizantes”, comentou.

Acosta salientou que são esperadas aproximadamente 120 pessoas no encontro. “Convidamos todas as pessoas para participar. Vamos realizar um coquetel de confraternização, só pedimos para as pessoas vestirem roupas claras para o evento e aqueles que quiserem podem levar um quilo de alimento que será doado para uma instituição de caridade, que ainda não foi definida”, explicou.

Durante o evento serão realizadas palestras, exposições e no encerramento irá ocorrer a apresentação do grupo Afoxé Filhos de Xangô. O evento tem apoio da Prefeitura Municipal do Rio Grande e parceria da Associação Rio-grandina de Umbanda e Terreiros de Matriz Africana (Arutema) e do C.E.U. Fé e Xangô e Iemanjá.

 

Arutema

Na oportunidade, o presidente do Conselho Deliberativo da Arutema, Fernando Tubino, aproveitou para explicar como funciona a associação. “É uma associação que surgiu para difundir a cultura entre os povos de umbanda e terreiros de matriz africana e também para falarmos sobre a difusão de novas ideias no terreiro. Levamos em consideração que o Rio Grande é o ínicio de tudo, do batuque e da umbanda no Rio Grande do Sul. Aqui passaram os primeiros escravos com essa cultura. Pretendemos como foi o início do africanismo no Estado”, destacou.

Tubino salientou que a entidade já realizou dois eventos, um foi o encontro de alabês (tamboreiros que puxam reza em yourubá) do Estado, que contou com a presença do alabê Ogan Ylú Chamin de Aganju e mais 30 alabês do Município. Ele contou que no segundo encontro, a Arutema promoveu uma reunião-almoço, com a presença da yalorixá Carmen de Oxalá, que realizou palestras referentes a políticas públicas e sociais dentro dos terreiros de matriz africana.

O presidente do Conselho Deliberativo da Arutema disse que a associação apoia eventos culturais e religiosos dentro dos terreiros e que já existe um estatuto da entidade. “Já temos um estatuto aprovado, pronto para ser editado e oficializado. Logo em seguida entraremos com um pedido de CNPJ para tornar a associação legal, para através disso ajudar os povos de Umbanda e de Matriz Africana”, argumentou.

A Arutema tem como presidente Rudinei Milano, vice-presidente André Brisolara, tesoureiro Daniel Fortes, secretários Alexandre Oliveira e Denise Lobo, presidente do Conselho Fiscal Carlos Eduardo Padilha Lúcio e representante dos Alabês Cláudio Saraiva.

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Começam os preparativos para festa de Iemanjá

In Comunidade Tradicional de Terreiros on Janeiro 13, 2014 at 12:56 am
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Foto: Leandro Carvalho

Começam os preparativos para festa de Iemanjá

Expectativa é que centenas de pessoas visitem a estátua de Iemanjá nos dias que antecedem a festa

O centro Tenda Espírita de Caridade Santa Catarina deu início aos preparativos para a festa de Iemanjá. Há cerca de 27 anos, o centro realiza a manutenção e limpeza do local onde fica localizada a estátua da orixá considerada a Rainha do Mar. A festa, que reúne milhares de pessoas de diversas cidades ocorre no dia 1º de fevereiro no balneário Cassino.

Segundo Eva Regina de Castro Ritta, representante da Tenda Espírita de Caridade Santa Catarina, o centro foi fundado há mais de 50 anos e anteriormente era a tia dela quem organizava a limpeza da estátua. “Antes, era a minha tia Julieta Valente Afonso que arrumava e organizava, pois ela era a cacica do centro. Só que ela faleceu em agosto do ano passado. Ela ia fazer 90 anos. Há mais de 25 anos somos nós quem organizamos e limpamos a estátua”, apontou.

Eva Regina disse ainda que as manutenções não acontecem somente na época da festa, pois o centro já possui uma comissão encarregada de cuidar do local durante o resto do ano. “Durante todo o ano, nós fazemos a limpeza e as manutenções necessárias. No dia 1º de fevereiro, à tarde, nós sempre colocamos um manto novo na imagem para deixá-la pronta para a festa”, salientou.

A responsável pela Tenda Espírita explicou que ela já está com o manto que será colocado na Rainha do Mar no dia da festa. “Uma senhora de Santa Maria já me deu um manto para o dia. Era o pagamento de uma promessa. Temos outros também e, no dia, não vamos conseguir colocar todos”, comentou.

Já o integrante do centro e ajudante de cacique, Jorge Roberto Silveira Rodrigues, acrescentou que a fé das pessoas em Iemanjá cada vez aumenta mais. “Vêm muitas pessoas de outros lugares. Elas têm muita fé e credibilidade na Iemanjá. As pessoas passam o ano todo colocando velas, trazendo doces e até mesmo por isso temos que vir aqui fazer a manutenção”, contou.

A comissão responsável por cuidar do local realizou a limpeza, corte da grama, manutenção e também a colocação de novos azulejos onde foi necessário. No próximo dia 1º, eles retornam ao local para realizar os últimos preparativos para a festa.

Por Aline Rodrigues
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ONG MARIO MANKE RECEBE O PROJETO AJEUN ILERÀ–ASSOBECATY

In Comunidade Tradicional de Terreiros on Janeiro 11, 2014 at 4:13 pm
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Ong Mario Manke abre as portas para o Ajeun Ilerá, acolhendo a comunidade que estava sendo atendida no Ilê de Mãe Nega. O bairro tem uma  população volumosa, do mesmo volume, é a problemática que envolve a fome é as carência de  investimentos essenciais.

Foto: Ong Mario Manke abre as portas para o Ajeun Ilerá, acolhendo a comunidade que viinha sendo atendida na Nega.

    Se crianças e  mulheres grávidas, são aspectos   grupos vulneráveis  à
    deficiência nutricional, Foto: http://ow.ly/i/4kWs Projeto Ajeun Ilerá na Vera Cruz transformando vidasentão estamos diante do quadro real,

    Foto: O contato com a comunidade

    Erradicar a fome, é o desafio, um caminho longo que deve ser alcançado   pela proposta executada pela Assobecaty;

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  1. Morre o líder comunitário canoense Mestre Zumba Toledo

    In Comunidade Tradicional de Terreiros on Janeiro 2, 2014 at 1:21 pm
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    Aos 53 anos, ele sofreu um infarto na quinta-feira
    FONTE : DC

    Djalma Júnior – djalma.junior@gruposinos.com.br

    Foto: Vinicius Carvalho/GES-Arquivo

    Canoas – Morreu aos 53 anos, na  quinta-feira (02), o líder comunitário João Toledo Araújo, o Mestre Zumba Toledo, vítima de infarto. Ele foi coordenador da Comunidade Afrobrasileira Bankoma Sul e membro de diversas outras entidades sociais, Conselheiro titular do CONSEA- Conselho Estadual de Segurança Aimentar. Em 2010, foi candidato a suplente de senador pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN). Ele foi sepultado nesta sexta-feira, no Cemitério Santo Antônio.

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