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8ª Xirê de Mãe Oxum da Praia da Alegria destaca a história local e valoriza a cultura afro–brasileira

In Comunidade Tradicional de Terreiros on Dezembro 5, 2016 at 1:57 pm

logo Revista Conexão Afro  5 de dezembro –Guaíba- RS –Brasil

Com a proposta de valorizar a cultura afro-brasileira dando destaque para a  história local durante as festividades de Mãe Oxum da Praia da Alegria, as  bandeiras amarelas, os toques de atabaques, agogô,  invadem as ruas da cidade na noite deste sábado  (10). O ponto de partida do carreata  é na rua Campo Grande nº 405 , no bairro da Santa Rita, às 20h.

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Ao chegar no balneário, acontecem o encontro das Oxuns,  Mãe Oxum que está na gruta na Praia da Alegria recebe homenagens dos seguimentos culturais. Após o toque de alvorada os presentes  saem em cotejo  em direção a beira da praia onde acontecerão pelo 8º ano uma manifestação festiva  que a ASSOBECATY  convencionou chamar de XIrê. Domingo  (11) durante o dia a imagem fica a disposição para receber homenagem a tarde apresentação do Afoxé do Ponto de Cultura Ilê Axé Cultural Encerramento está previsto para ás 16:00  com o toques e cantos dedicado a Oxum.

O projeto é organizado pelo Ponto de Cultura Ilê Axé Cultural  e realizado pela ASSOBECATY e ASSOBENSENCOM e com todos que compartilham  da ideia  de valorizar e presentear  a Mãe Oxum da Praia da Alegria irmanados de forma coletiva.

CONEXÃO AFRO conexaoafro@gmail.com
Falar com Mãe
Carmen de Oxala :
  (51) 84945770 / (51)  30556655

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#100AnosBateFolha – “É um feito repleto de grandiosidade, fé e perseverança

In Comunidade Tradicional de Terreiros on Dezembro 3, 2016 at 9:41 am

 

logo Revista Conexão Afro  3 de dezembro –Guaíba- RS –Brasil

http://portalsoteropreta

Por Redação / 2 de dezembro de 2016 às 18:58

terreiro bate folha

São 100 anos de resistência histórica do povo Bantu que chegou a Salvador e aqui fundou um dos mais tradicionais Terreiros de Candomblé da Bahia: o Terreiro do Bate Folha. Localizado no bairro da Mata Escura, o Terreiro está em plena festa de celebração deste centenário, com atividades que vão de lançamento de selos comemorativos, passando por exposição fotográfica, seminário e lançamento de um Memorial sobre a história da Casa. As atividades seguem até este domingo (4).

O Portal SoteroPreta entrevistou, com exclusividade o líder religioso do Terreiro, Cícero Rodrigues Franco Lima, o Tata Muguanxi. Confira:


Historicamente, como o Terreiro do Bate Folha se insere na comunidade e quais relações históricas perduram nos dias de hoje?

Tata Muguanxi – Historicamente, o Terreiro do Bate Folha está inserido no contexto da comunidade do bairro da Mata Escura há mais de cem anos. Atuamos como  um marco referencial de instituição religiosa de matriz africana participativa, representativa e engajada com a comunidade de seu entorno, seja por abrigar a memória coletiva do bairro, por receber os moradores ou abrir as portas para realização de atividades que sejam de extensão. Temos bom relacionamento com cooperativas, grupos culturais e até mesmo, outras entidades religiosas da Comunidade.

As invasões eram mais recorrentes, as ofensas e, inclusive, as penalidades legais às lideranças religiosas. Pensando neste contexto, a gente até entende o porquê das casas serem tão afastadas dos centros das cidades.

terreiro bate folha

Qual a importância de um Terreiro completar 100 anos em uma cidade como Salvador, no contexto de intolerâncias e agressões legais e políticas ao Candomblé?

Tata Muguanxi – A importância reside na constatação de que resistimos às dificuldades de cada período da sociedade e estabelecemos laços de família, união e amor aos Nkisses. É um feito repleto de grandiosidade, fé e perseverança. Quando imaginamos e sofremos com o processo de intolerância religiosa, ocorridos ainda hoje, nos dias atuais, fico pensando em 1916. O processo de abolição dos negros escravizados ainda estava recente e, como consequência, o racismo estava institucionalizado em todas as práticas de matriz africana, principalmente, o Candomblé.

“É importante frisar que na reverência aos Nkisses ela terá a mesma grandiosidade e importância de todas as nossas celebrações e o compromisso com os ritos sacros estão mantidos.”

terreiro bate folhaNesta história centenária, o que, historicamente, não pode ser esquecido?

Tata Muguanxi – Primeiramente, o que não pode ser esquecido de maneira nenhuma nesse processo histórico é a força dos Nkisses, como também a visão de família, de comunidade, de função social de um homem chamado Manoel Bernadino da Paixão, nosso fundador. Essa importância na divulgação, socialização e manutenção de uma religião tão discriminada, tão combatida, como foi e ainda é o Candomblé, embora em menor grau nos dias de hoje. E em segundo, a força do candomblé Congo-Angola, de tradição Banto, em Salvador, que apesar de ser reservado, consegue perpassar toda essência do culto.

É a primeira vez que o Terreiro abre suas portas para uma atividade deste porte?

Tata Muguanxi – Não é a primeira vez que o Terreiro do Bate Folha abre e sedia eventos e atividades de porte expressivo e significativo, basta lembrar do encerramento do 2º Congresso Afro-brasileiro, realizado em 1937, onde seu Bernadino teve participação expressiva, contribuindo, inclusive, com um artigo publicado em 1942 no livro “O Negro no Brasil”. Na verdade, é mais incomum. Geralmente, nossas portas são abertas apenas para cultos religiosos ou visitas de grupos agendados.

terreiro bate folha

Fotos: Marisa Vianna

“Só que são 100 anos e, por si só, já requer uma celebração à altura, com música, história, debate,
teatro, dança, pesquisadores de casa, olhar de dentro da casa, selo, exposição fotográfica.. enfim! Tudo que um centenário tem direito. E nada mais justo do que isso ocorrer no espaço, na Casa que abrigou o Centenário. “

terreiro bate folhaTata Muguanxi e Nengua Guaguanssesse

Terreiro do Bate Folha – Rua Dionísio Brito Santana, antiga Travessa São Jorge, n. 65-E, bairro da Mata Escura, Salvador.

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PROJETO BATUQUE DO SUL PROMOVENDO A VIDA: Lança folder informativo no dia 1º de Dezembro em defesa da vida e enfrentamento a epidemia da AIDS

In Comunidade Tradicional de Terreiros on Dezembro 1, 2016 at 4:56 am

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS

Para marcar o 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta contra a Aids, BATUQUE DO SUL PROMOVENDO A VIDA: receberam material informativo em defesa da vida. A iniciativa é do Projeto Batuque do Sul,que tem a proposta de fazer intervenção nas terreiras das  cidades de São Leopoldo, Porto Alegre e Guaíba, tendo como principal objetivo fazer o enfrentamento a epidemia da AIDS. Ambiente  tem sido pouco provocados a pensar sobre situações que os colocam em maior risco ao HIV e as diferentes formas de prevenção, sobre o cuidado de si e o cuidado com o outro. Além disso, serão provocados a refletir a respeito de atitudes mais solidárias com as pessoas que vivem com HIV ou Aids, diminuindo o preconceito e o estigma.Ilês  que integram a Rede Estadual de Núcleos de Ilês Afro Aids  que vem sendo animada pela ASSOBECATY. FOLDER CAMPANHA bATUQUE DO SUL PROMOVENDO A VIDA - EXTERNA

Local: Terreiras de São Leopoldo, Porto Alegre e Guaíba