Revista Online Conexao Afro

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Jantar Afro no PT, Em prol da Consciência Negra

In Comunidade Tradicional de Terreiros on Novembro 29, 2012 at 8:22 am

 

N°o1 29 de novembro – Guaíba- RS –Brasil

REVISTA CONEXÃO AFRO

O  Coordenador do Projeto Ajeun Ilerá,  Oju Obá – Richard  Gomes participou  do Jantar Afro realizado pelo PT na noite desta última quarta-feira (28.11). em homenagem a Consciência Negra.

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O responsável pelo cardápio o Chef de Cozinha Pedro Rubem do Nascimento

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Que  decorou os pratos m do Jantar Afro  com muito estilo.PB190006PB190007

O prato mais preferido o Amalá – comida ritual do Orixá Xangô – foi bastante apreciado pelos presentes. "Trata-se de um prato preparado a base de um pirão de farinha de mandioca, onde se adicionam um molho de carne de peito bovina com mostarda e quiabo, servido em uma gamela junto com bananas", explicou Pedrão, como é conhecido entre os petistas.

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A militância se fez presente neste grande acontecimento histórico, fazendo suas brilhantes contribuições em defesa dos direitos do povo negro. Após o Cárdápio salgado e os discursos picante , foi  servido para degustar, uma variedade de frutas , também  doces como :  cocadas, merengues, quindins.

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Sem Semana da Umbanda esse ano em Guaiba : Prefeito de Guaiba Henrique Tavares sofre acusação de racismo

In Comunidade Tradicional de Terreiros on Novembro 22, 2012 at 6:26 pm

REVISTA CONEXÃO AFRO

22 de novembro  – Guaíba- RS –Brasil

“Não há motivo para comemorar a Lei Municipal da Semana da Umbanda e das Religiões de Matriz Africana” afirmam as Comissões Permanente e Impulsora representadas pela voz de Mãe Carmen de Oxalá. A declaração vem fundamentada nas dificuldades que estes religiosos enfrentam em ver reconstruída a Gruta de Oxum na Praia da Alegria, situação que é protelada pela Prefeitura desde a gestão do prefeito Maneca. Os equívocos do poder público, segundo estes religiosos, sugerem que muito mais que a inoperância da equipe do Prefeito Henrique Tavares em desenhar o projeto arquitetônico da gruta está a intervenção do poder público como árbitro entre as discussões dos religiosos sobre o destino da imagem de Oxum, infringindo a Constituição Federal que determina a laicidade* do Estado.

As Comissões entendem que as relações estão cada vez mais difíceis na medida em que a Prefeitura demonstra mais intransigência para lidar com a situação. “Este ano a Presidenta Dilma instituiu o dia Nacional da Umbanda e nós das Comissões pensamos que seria uma oportunidade para aprofundar o debate entorno da Lei do município que existe desde 1989 por iniciativa da Assobecaty e apoio do Vereador Osvaldo Pereira Melo, mas ao contrário disso, soubemos que a Secretária de Cultura Claudia Borges, selecionou “a dedo” quem iria participar das atividades comemorativas, muito planejamento para ao cabo das reuniões, os ditos religiosos se agredirem físicamente” declarou Mãe Carmen de Oxalá.

Por fim, o ato do Prefeito que revogou o termo de depositária fiel da Assobecaty para com a imagem de Oxum e a levou para o museu Carlos Nobres deu inicio a um novo rol de promessas não cumpridas. Precavendo-se sobre o direito de culto, Mãe Carmen de Oxalá, afirma que protocolou uma serie de ofícios solicitando datas e pedindo informações a Secretaria de Cultura sobre como seriam os ritos sagrados em um museu, pedidos que não foram respondidos. Mesmo assim um grupo de religiosos se apresentou no local saudando com cântigos e danças conforme esta tradição. Na segunda oportunidade em que os religiosos se reuniram, o Museu foi cercado por policiais da Brigada Militar que lá permaneceram até o grupo desocupar o espaço. E, por último, o local que poderia minimamente ser utilizado para realizar os ritos foi ocupado por inteiro com quadros infantis.

“É com muito pesar que a Lei da Semana da Umbanda e das Religiões de Matriz Africana será lembrada neste município pela discriminação racial, racismo institucional*, constrangimento moral, desrespeito a Constituição Federal, pois eu pessoalmente registrei uma ocorrência contra o Prefeito Henrique Tavares para que as suas posturas sejam julgadas civil e criminalmente, conclui Mãe Carmen de Oxalá.”

*Artigo 19, inciso I: “É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.

*O racismo institucional resulta do fato de que os serviços públicos ofertados para a população negra sejam inadequados e desiguais (…) as ações de combate ao racismo e promoção da igualdade racial estratégicas, não direcionem recursos públicos para tal e, até mesmo, neguem a própria existência do racismo. (LOPES, apud CICONELLO 2007)

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Ainda, sobre a eleição 2012, Carmen tem uma posição despretenciosa …..

In Comunidade Tradicional de Terreiros on Novembro 20, 2012 at 10:55 pm

N°o1  20 de novembro –Guaíba- RS –Brasil

REVISTA CONEXÃO AFRO

Registramos com esta postagem o retorno das atividades normais, após passarmos pelas eleições municipais, onde concorremos ao pleito 2012. A pesar do tempo reduzido no ilê, as postagens nos blogs, diminuíram o ritmo logicamente não foi o mesmo por decorrência das eleições.

PB270105Concluida a eleição 2012, começamos, nos  interar das questões da casa tradicional Assobecaty- Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanjá.

Muito bem, após uma revisada no processo de  nossa campanha , estamos com  o entendimento que nem sempre a derrota nas urnas configura-se como “perca total”. Um bom exemplo disso é o nosso projeto político da ideologia petista, inserido na cidade de Guaíba, mesmo não conseguindo número expressivo de votos nas urnas,  saimos  muito maior do que entramos.  

Como estreante em pleito eleitoral tivemos coragem de  ampliarmos nossa base da cultura africana para o social, Por esta razão, apresentamos para a sociedade guaibense  uma proposta inovadora, trazendo para o municipio a  política de segurança alimentar e nutricional vai assegurar alimentação, para 6 mil pessoas e 1060 familias ainda abrimos uma discussão sobre a força políitica da mulher,

Nos sentimos vitoriosos, mesmo sem ter conseguido emplacar um mandato saímos fortalecidos e  para  mostrarmos com essas decisões que entramos  no “jogo pra ficar”. Na eleição do Conselho Municipal da Mulher que aconteceu no dia 07 de novembro, conquistamos o assento de  presidenta do CODIM,  para o biênio 2013 à  2014.  Em dezembro realizamos a 1ª de uma série  de capacitação, que irão acontecer  no decorrer da gestão desta executiva.  Agora é só aguardar. Em janeiro teremos a  posse. Quem viver verá  !

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Estudante Angolano no ASSOBECATY, estreita a distância entre Brasil e Angola

In Comunidade Tradicional de Terreiros on Novembro 18, 2012 at 1:03 am

N°o1 18 de  novembro –Guaíba- RS –Brasil

REVISTA CONEXÃO AFRO

Assobecaty- Associação Beneficente Cultural Africana, recebeu o angolano, Jose Katito, doutorando em sociologia, veio domingo (18) conhecer as práticas do terreiro ao enfrentamento da epidemia HIV AIDS

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A visita, além de estreitar a relação entre Angola e Brasil, também  poderá oportunizar  traçar um paralelo entre os valores tradicionais africanos com as comunidades tradicionais de terreiros brasileiros,

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Para quem ainda não sabe, Mãe Carmen de Oxalá, tornou-se uma  referência no assunto AIDS e matriz afro gaúcha, dedica-se a análise deste fenômeno  desde o ano de 2008, vem  demostrando disposição e boa vontade de colaborar com a resposta da religião de matriz afro a  Epidemia da AIDS,elaborando e aplicando oficinas especificas para as comunidades tradicionais de terreiros.

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A casa tradicional garantiu sua participação  desde o  planejamento e preparação do 1º  Seminário Estadual AIds e Religião, proposto pela Secretária Estadual de Saúde, foi a base  na experiência prática e teórica que adquiriu trabalhando cinco anos com o HIV e a AIDS no estado do Rio Grande do Sul.

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Esses são alguns dos fatores que contribuiram para despertar o interesse do angolano, Jose Katito , veio ao Brasil para conhecer experiências bem sucedidas .

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Ainda pode verificar o modo que acontece o enfrentamento a epidemia, a  forma que é incentivado  os religiosos para as  discussões e reflexões  teológica.

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Marcelo Muscarri  estudante de Antropologia , também muito em breve ira defender  sua tese de doutorado na ufrgs  com  as temáticas, antropologia, religião e Aids, foi o cicerone de Katito.

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O instrumento utilizado pelos investigadores para registar/anotar os dados recolhidos , chegaram com as folhas em branco, aos poucos  foram  sendo anotados um breve relato  da yalorixá.

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Katito preencheu o caderno de campo, mas as anotações só a tese de doutorado que ele irá elaborar, que vai registrar suas impressões, e considerações. Só nos resta aguardar !

 

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ASSOBECATY realiza a 2 ª Reunião do Conselho Gestor do Projeto Ajeun Ilerá

In Comunidade Tradicional de Terreiros on Novembro 4, 2012 at 8:02 pm

N°o1 04 de novembro  –Guaíba- RS –Brasil

REVISTA CONEXÃO AFRO

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A segunda reunião itinerante de formação do Conselho Gestor do Projeto Ajeun Ilerá,  o conteceu no domingo ( 04 ) na ONG, Mario Manke, na vila Nova Guaíba.Recoverd_jpg_file(631)_thumb[4]

A reunião contou com a experiência do coordenador do projeto  Richard Gomes, idealizador do projeto Ajeun Ilerá, onde  o  piloto está sendo aplicado na casa tradicional Assobecaty.  Recoverd_jpg_file(624)_thumb[4]

Richard com sua excelente participação, vem provocando inquietação, que gera bons debates.Também,  registramos  a presença de lideranças de diversos seguimentos, culturais, sociais e religiosos.

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Representando a Rede Cultura na Rua,professor de capoeira Gringo e aluna Daniela,  Mãe Negra a religião de Matriz Africana e a direção da Assobecaty, representada por uma parte da diretoria Tata, Denise e Mãe Carmen de Oxalá.

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Além da apresentação do  filme o Veneno está na mesa.Recoverd_jpg_file(633)_thumb

Para reflexão, houve um amplo debate, na tentativa dos integrantes poder entender

o seu papel, diante da gestão de uma política deponta do governo Dilma.

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Ser integrante deste conselho é estar em um fluxo de participação  de uma nova relação, jamais vista no municipio, istó é  um novo  padrão de relações entre o Estado ( governo federal )  e a sociedade civil,  que tem  acesso, além de poder  de  tomar decisões políticas e criar condições de vigilância e controle sobre a distribuição do Programa de Aquisição de Alimentos, feita pela casa tradicional Assobecaty.

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Também foram apliicadas de dinãmicas de grupo, baseadas nos

valores civilizatórios Africanos.

Recoverd_jpg_file(643)_thumbAdriana Manke, a coordenadora da Ong Mario Manke

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Como o nome do projeto sugere, não poderia deixar de ter no  final da reunião  o grande ritual do Ajeun, o Ilerá esta em processo de  construção coletiva.

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Rede Nacional de Cultura Ambiental Afro-Brasileira

In Comunidade Tradicional de Terreiros on Novembro 3, 2012 at 9:58 pm

N°o1 3 de novembro – Guaíba- RS –Brasil

Caros companheiros, bom dia falando do Conselho de políticas Culturais, estamos mais uma vez trabalhando junto para que esse conselho seja representativo, ainda vamos atrás do assento dos povos tradicionais de terreiros, tivemos vários pares eleitos e também vários exploradores da nossa cultura que não atuam e são meros produtores de evento para os capitães do mato em datas como o 13 de maio e 20 de novembro A rede nacional de cultura ambiental (Rede afro-ambiental presidida por Mãe Beata)estaremos aqui botando a plataforma destes candidatos e faremos observações para orientar  nosso povo para que não ocorra como na gestão passada que tínhamos um crápula nos representando…..Black to  Back famoso evento no Rio que explora a cultura negra que ano passado foi produzido pela elite branca que sua produtora afirmou que nunca se fez eventos de qualidade sobre cultura negra /porra ainda estamos na colonização?Back 2 Black to White(Para branco Play cult)Como no Samba de raiz agora quem canta são os meninos criados com leite ninho.

Aderbal Ashogun

Coordenador de Projetos Omo Aro Cia Cultural

Coordenador do Programa Oku Abo espaco Sagrado.
Cordenador do Ponto de Cultura Oku Abo.
Comissão Nacional dos Pontos de Cultura.
CNPDC GT Matriz Africana.
Comissão nacional dos povos Tradicionais de Terreiros.

Consultor do Programa Ambiente em Acão/elos da diversidade.

Coordenador da Rede Nacional de Cultura Ambiental Afro-Brasileira.

Contatos.

rede.afroambiental@gmail.com

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Está circulando uma petição para liberar as baianas de acarajé no estádio de Salvador durante a Copa!

In Comunidade Tradicional de Terreiros on Novembro 2, 2012 at 9:18 pm

N°o1 02 de novembro  – Guaíba- RS –Brasil

REVISTA CONEXÃO AFRO

Da mesma forma que s

Assine a petição da Rita

cristina maria –

"A Fifa não gosta das baianas." – Rita dos Santos, baiana de acarajé

Durante a Copa de 2014, as baianas de acarajé estão correndo um sério risco de serem barradas do estádio Fonte Nova, de Salvador. Isso porque a Fifa proíbe qualquer comércio não licitado num raio de 2 kmdos estádios e dá preferência a patrocinadores, como o McDonald’s.

Antes da reforma havia 9 baianas trabalhando dentro do estádio, agora corremos o risco de não ter nenhuma. Inconformada, Rita dos Santos, baiana de acarajé há decadas, criou uma petição para conseguir a liberação das baianas no estádio, que sempre foi delas.

Assine a petição da Rita para pressionar o Ronaldo e a Fifa a autorizarem as baianas de acarajé no estádio Fonte Nova durante a Copa de 2014.

Além do tabuleiro na Rua Chile, Rita dos Santos também é presidente da Associação das Baianas de Acarajé. Com pouco tempo para encerrar as licitações que decidirão as empresas que podem vender comida na Copa, Rita decidiu apelar ao Ronaldo Fenômeno, representante do Comitê Organizador Local da Copa: "Ronaldo vai fazer a Fifa nos ouvir. Ele precisa defender a nossa cultura frente a essas restrições absurdas."

Assine agora a petição da Rita.

Na sexta-feira elas ganharam um forte aliado. Durante a cerimônia de reconhecimento das baianas como Patrimônio Cultural e Imaterial da Bahia, o governador Jaques Wagner (BA) prometeu apoiá-las a garantir seu espaço na Copa. Mas a Fifa não é fácil de convencer.

A Fifa tomará uma decisão até o fim de novembro. Como seu representante local, Ronaldo tem o poder de persuadir os dirigentes da Fifa a abrirem uma exceção para as baianas de acarajé.

A causa só ficará mais forte se você ajudar. Assine e compartilhe a petição agora!

Obrigado por fazer parte disso,

Lucas Pretti, Change.org

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Está circulando uma petição para liberar as baianas de acarajé no estádio de Salvador durante a Copa!

In Comunidade Tradicional de Terreiros on Novembro 1, 2012 at 12:54 am

Em Comunidade Tradicional de Terreiros em Novembro 2, 2012 às 9:18 pm

N°o1 01 de novembro – Guaíba- RS –Brasil

REVISTA CONEXÃO AFRO

O Mestrado em Relações Etnicorraciais do CEFET/RJ convida para a Palestra:“O ‘direito’ de se expressar a partir da periferia do poder e do privilégio autorizados não depende da persistência da tradição; ele é alimentado pelo poder da tradição de se reinscrever através das condições de contingência e contraditoriedade que presidem sobre as vidas dos que estão ‘na minoria’[…]", (Bhabha, 2008 p:21).

Jokotoyé Awolade Bankole, 55 anos, é o oluwo chefe do Egbé Adifalá, da cidade de Ogbomoso (Sul da Nigéria). Foi ele que, aos cinco anos, levou o etnólogo Pierre Verger para a floresta e desvendou-lhe as funções das folhas no ritual africano. Deste contato, nasceu o livro "Ewe", que se tornou um dos mais respeitados no Brasil sobre o uso ritual das ervas sagradas. Trata-se de um personagem-testemunha de muitas histórias da História que envolve os mitos e ritos afro-brasileiros, em suas dimensões políticas e religiosas.

De informante privilegiado, Bankole passou a frequentar o Brasil como liderança religiosa, em 1997. Seu objetivo: resgatar a tradição de Ifá, que perdera-se no culto dos Orixás. Registre-se que o Ifá foi reconhecido como patrimônio imaterial da humanidade, em 1997, pela UNESCO. Nascido em uma cidade assolada pelo tráfico negreiro, há pouco mais de um século; praticante de uma religiosidade que hoje está no epicentro de uma "guerra santa", em seu país, Bankole oferece um olhar plural e pouco mistificado de sua condição de africano que busca reivindicar uma identidade africana pós-colonial. É um novo olhar, que está para além das idealizações, porém ainda profundamente desarraigado do poder civilizatório colonial.

A palestra será feita em yorubá, um dos quatro idiomas falados na Nigéria, Togo e Benin. Em África, o yorubá é falado por cerca de 10 milhões de pessoas.

Ekundayo Olalekan Awe, que fala fluentemente o português e mora no Brasil há 16 anos, fará a tradução.

DATA: 13/11/2012

Local: Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca

Avenida Maracanã 229 ou Rua General Canabarro, 135 – Maracanã – RJ

Auditório 2 – primeiro andar.

Horário: 18h

Roberto Borges
Coordenador do Programa Stricto Sensu em Relações Etnicorraciais – CEFET/RJ
1º Secretário da ABPN

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